Índice de desemprego aumenta pelo segundo mês consecutivo
O Departamento do Trabalho divulgou, no dia 3, o índice de desemprego para o mês de julho. A taxa de desemprego no país aumentou de 8,2% para 8,3%, índice mais alto nos últimos 5 meses. Apesar da elevação, foram criados 163 mil novos postos de trabalho, quase 99 mil a mais do que no mês anterior. Economistas, que esperavam queda na geração de empregos, consideraram o dado positivo. Os setores de manufatura, alimentação e serviços foram os principais responsáveis pela criação de empregos. No total, o setor privado acrescentou 172 mil novos postos. Mesmo com o bom desempenho, a média anual tem sido de 105 mil novos postos por mês, insuficiente para estabilizar ou diminuir o índice de desemprego. Após a divulgação, a administração Obama procurou enfatizar a relutância do Congresso em aprovar as medidas de estímulo propostas pelo presidente. Segundo Alan Krueger, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, o relatório demonstra queda na criação de empregos justamente nas áreas que seriam beneficiadas pelo American Jobs Act, proposto pelo presidente Obama no ano passado. Economistas afirmam não esperar que os índices melhorem nos próximos meses devido às dificuldades causadas pela crise europeia e pelos problemas fiscais dos EUA. No dia 1o, autoridades do Fed anunciaram que estão avaliando a situação econômica e que o órgão está pronto para agir caso não haja melhoras. Entretanto, é pouco provável que alguma medida seja tomada nas próximas semanas. A próxima reunião do Fed acontece nos dias 12 e 13 de setembro, depois da divulgação do relatório de empregos de agosto.