Comitê de Finanças do Senado avança na reforma fiscal

O Comitê de Finanças do Senado aprovou, no dia 2, a extensão de isenções de impostos para empresas e indivíduos. O pacote, resultado de um acordo bipartidário, mantém deduções para famílias de classe média e alta por 2 anos. Além disso, elimina alguns benefícios a grupos de interesse e cria linhas de crédito para setores industriais, como os de energia eólica e etanol. O projeto custará cerca de US$ 205 bilhões nos próximos dez anos. Segundo membros do Comitê, este é um passo importante para que uma possível reforma fiscal seja discutida em 2013. O senador Orrin Hatch (R-UT) parabenizou o esforço do Comitê e a postura de democratas e republicanos, que cederam em algumas de suas demandas para possibilitar o acordo final. O presidente do Comitê, Max Baucus (D-MT), afirmou que o plano é importante porque acaba com incertezas das empresas sobre a questão dos impostos, incentivando investimentos em pesquisa e novas contratações. Baucus também disse esperar que o pacote seja votado em setembro, tão logo o Congresso volte do recesso de cinco semanas. Durante esse período, acontecerão as convenções republicana e democrata. Normalmente, medidas similares às provisões do pacote são renovadas facilmente antes do fim do ano. Entretanto, a disputa partidária sobre cortes orçamentários, as reduções de impostos da era Bush e o limite da dívida podem dificultar a aprovação do pacote. Na Câmara, a aceitação de uma proposta similar pelo Comitê de Meios e Procedimentos deve ser ainda mais complicada, já que representantes conservadores se opõem à manutenção de algumas isenções.

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