Justiça investiga vazamento de informações sigilosas
O procurador-geral, Eric Holder, declarou, no dia 8, que serão realizadas investigações sobre o vazamento de informações confidenciais por membros da administração. A suspeita é de que fontes dentro do governo tenham divulgado dados sigilosos de segurança nacional a grandes veículos de comunicação, como o The New York Times e a revista Newsweek. As revelações teriam indicado que os EUA seriam responsáveis por ciberataques ao Irã. Ainda, o presidente Barack Obama escolheria pessoalmente os suspeitos de terrorismo que seriam alvos de ataques com drones executados pela CIA ou por forças especiais. Segundo Holder, vazamentos desse tipo podem comprometer estratégias de segurança nacional, e ameaçar os EUA e seus cidadãos. O processo será conduzido pelos procuradores Ronald Machen e Rod Rosenstein, indicados por Holder. Republicanos apoiam a investigação, mas defendem que o caso seja conduzido por um conselho independente. Outro problema é o fato de Machen, que foi nomeado por Obama, ter contribuído para a campanha do candidato democrata em 2008. Já o senador John McCain (R-AZ) especula que a Casa Branca teria vazado as informações intencionalmente. O objetivo seria mostrar Obama como um líder forte, favorecendo sua campanha para a reeleição. O presidente nega as acusações, reiterando ter tolerância zero a vazamento de informações. A administração Obama já processou 6 indivíduos por episódios semelhantes, enquanto os demais governos anteriores processaram apenas 3 pelo mesmo motivo.