Recall em Wisconsin influenciará eleição presidencial

O recall do governador republicano de Wisconsin, Scott Walker, marcado para o dia 5, poderá ter efeitos diretos nas eleições presidenciais. A votação decidirá se Walker será mantido no cargo ou se o democrata Tom Barret conseguirá sucedê-lo. A petição para a remoção de Walker foi liderada por um grupo de sindicatos insatisfeitos com uma lei proposta pelo republicano para equilibrar o orçamento do estado. A legislação aumentou o nível de contribuições, cortou gastos com programas sociais e limitou a possibilidade de barganhas coletivas entre empregados e patrões. O recall atraiu mais de US$ 63 milhões para o financiamento das campanhas de Walker e Barret, sendo a maior parte dessa soma vinda de fora de Wisconsin. O resultado, além de ser um posicionamento fundamental para os sindicatos do país, será uma indicação da preferência da população para as eleições de novembro. Pesquisas mostram que não há favorito para a eleição presidencial em Wisconsin e por isso o estado será ativamente disputado por Barack Obama e de Mitt Romney. A última vez em que um candidato republicano teve a maioria dos votos no estado foi em 1984, quando Ronald Reagan perdeu apenas em Minnesota e Washington D.C. Apesar da importância nacional que o debate em Wisconsin adquiriu, Obama não auxiliou na campanha do candidato de seu partido diretamente. Membros de sua equipe declararam que um apoio ao recall despenderia tempo e dinheiro da campanha presidencial e acreditam que a participação direta afastaria eleitores independentes.

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