Obama defende benefícios ao setor eólico
O presidente Barack Obama voltou a apoiar, no dia 25, o estímulo à indústria eólica. Em visita a uma fábrica de equipamentos para geração de energia eólica em Iowa, o presidente pediu ao Congresso a extensão e a ampliação de benefícios fiscais para o setor que terminam no final do ano. Os incentivos incluem crédito fiscal de 30% para fabricantes de peças e equipamentos, e créditos por kilowatt-hora de energia elétrica produzida por usinas eólicas. O discurso do presidente foi precedido por iniciativas que indicam a prioridade do assunto. O secretário de Energia, Steven Chu, e outros membros da administração se reuniram, no dia 23, com representantes do setor para discutir um acréscimo de US$ 5 bilhões ao Programa 48C .Criado em 2009, o programa já alcançou o teto de US$ 2,3 bilhões em créditos fiscais para empresas que construam fábricas para produtos voltados à energia limpa. A Associação Americana de Energia Eólica também iniciou uma agressiva campanha para mobilizar o Congresso. O lobby defende que, sem o aumento dos estímulos, milhares de pessoas serão demitidas. A maioria dos democratas apoia a renovação dos créditos. Poucos republicanos são favoráveis à extensão, embora a condicionem à apresentação pelas indústrias de um plano de sobrevivência sem ajuda federal a partir de 2013. A maior parte dos republicanos, contudo, continua resistindo a subsídios para energia renovável. Em campanhas nos estados produtores de petróleo e gás, os políticos se referem a Solyndra, fabricante de painéis solares que faliu mesmo tendo recebido garantias de empréstimos do governo.