Status comercial da Rússia depende do Congresso

O presidente do subcomitê de comércio do Comitê de Meios e Procedimentos da Câmara, Kevin Brady (R-TX), afirmou que a concessão do status de nação mais favorecida (NMF) à Rússia depende de consenso bipartidário. No dia 15, Brady declarou que a Casa Branca deve priorizar o assunto se quiser aprová-lo ainda neste ano. Para isso, a Câmara precisaria suspender as sanções da emenda Jackson-Vanick, de 1974, que proíbe a atribuição do status a países que pratiquem restrições a emigrações. A Rússia espera oficializar sua entrada na OMC ainda neste ano. Caso os EUA não concedam tais benefícios tarifários, estarão em desacordo com as leis do comércio internacional. Brady espera que o debate na Câmara não seja vinculado às discussões sobre violações de direitos humanos na Rússia, mas admite que isso possa acabar acontecendo. O presidente do subcomitê, no entanto, não tem visto esforços necessários entre democratas e republicanos para concessão do status de NMF. Brady afirma que a Casa Branca parece relutante em pressionar pelo tema em função das eleições presidenciais em novembro. Um debate público sobre comércio internacional não agradaria o governo, tendo em vista a crise econômica no país. Existe a percepção de que firmas russas passarão a competir no mercado doméstico, com possível impacto na geração de empregos nos EUA. Celeste Drake, especialista em política comercial da AFL-CIO, afirmou que a central sindical está pressionando congressistas a vincular a concessão de tarifas preferenciais à legislação para garantir a implementação de direitos humanos e trabalhistas básicos na Rússia.

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