Lei de Autorização de Defesa é aprovada na Câmara

A Câmara dos Representantes aprovou, no dia 18, a Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2013. A medida, aprovada com 299 votos a 120, disponibiliza US$ 642,5 bilhões para gastos com defesa. Do valor total, US$ 554 bilhões são alocadas para despesas discricionárias, e US$ 88,5 bilhões para atividades no Iraque e no Afeganistão. A quantia excede em US$ 3,7 bilhões o valor solicitado pelo presidente Barack Obama e em US$ 8 bilhões o total acordado entre republicanos e democratas no ano passado. A lei autoriza a construção de navios para a Marinha e impede a desativação de frotas antigas. A proposta também limita o aumento de benefícios de saúde para veteranos, preferindo apoiar programas de auxílios a soldados na ativa. Outro ponto controverso é a proibição à realização de casamentos entre homossexuais em bases militares. O plano também sugere limitar a capacidade do presidente em desativar armamentos nucleares, contrariando o tratado New START, assinado com a Rússia em 2010. Outro ponto da legislação estabelece que suspeitos de terrorismo, inclusive cidadãos dos EUA, podem ser presos indefinidamente. O Comitê de Serviços Armados do Senado começará a discutir a sua versão da lei nessa semana, mas ainda não foram estipuladas datas para o início do debate no plenário. Os senadores devem propor um orçamento menor e recusar várias partes da proposta aprovada pelos representantes. A Casa Branca se opõe ao plano da Câmara e ameaçou vetar a legislação caso o texto final mantenha algumas das provisões.

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