Democratas reagem a Boehner sobre limite da dívida

As declarações do porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), sobre o aumento do limite da dívida causaram reações entre os democratas. No dia 15, o republicano defendeu que um novo acordo da dívida deve contemplar cortes e reformas nos gastos do governo, e afirmou que pretende manter as isenções de impostos da era Bush. Logo após seus comentários, líderes democratas e autoridades do governo criticaram as declarações. A líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi (D-CA), afirmou que Boehner foi imaturo e irresponsável. Segundo Pelosi, os congressistas devem chegar logo a um acordo sobre a questão para evitar os problemas do ano passado. Além disso, a líder democrata defendeu que uma proposta de orçamento equilibrado deve incluir aumento de impostos, ao que os republicanos se opõem. O secretário do tesouro, Timothy Geithner, também criticou Boehner e afirmou que o aumento do teto da dívida não pode colocar novamente em risco a credibilidade do país. Em discurso, o secretário afirmou que os desafios econômicos não podem ser resolvidos por meio de cortes em educação e programas sociais. Ainda, defendeu o fim das isenções de impostos argumentando que a manutenção dos cortes deve custar US$ 1 trilhão aos EUA. Já o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Boehner será o responsável caso a credibilidade dos EUA no mercado financeiro seja novamente abalada. No ano passado, a disputa partidária custou aos Estados Unidos o rebaixamento de seu grau de investimento segundo agências de avaliação de risco.

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