A administração Obama admitiu, no dia 7, ter evitado um plano da Al Qaeda para explodir um avião comercial em abril. De acordo com funcionários do governo, a ação foi possível devido à presença de um agente saudita infiltrado na ramificação iemenita da Al Qaeda. Após se candidatar ao ataque suicida, o espião entrou em contato com a CIA e o serviço de inteligência de seu país para desativar a bomba. O explosivo foi confeccionado por Ibrahim al-Asiri, também responsável por um atentado fracassado em 2009. A bomba atual mostra uma evolução da capacidade técnica da Al Qaeda, já que analistas do FBI acreditam que o dispositivo escaparia da detecção dos sistemas de segurança nos aeroportos nacionais. O infiltrado também forneceu informações sobre alvos estratégicos que teriam levado à recente investida com aviões não tripulados contra a organização. No último fim de semana, uma ação com drones no Iêmen eliminou Fahd al-Quso, um dos terroristas mais procurados pelos EUA. A confirmação do governo ocorreu somente após a informação ser publicada pela Associated Press na segunda-feira. Militares mostraram-se contrariados com a publicação, alegando que a informação prejudica a segurança nacional e a confiança dos países aliados que contribuem para combater o terrorismo. A cooperação de inteligência entre EUA e Arábia Saudita se intensificou nos últimos dois anos, sendo particularmente importante no Iêmen.