Republicanos continuam ataque à reforma da saúde
Republicanos encabeçando o Comitê de Meios e Procedimentos da Câmara divulgaram, no dia 1, relatório sustentando que a reforma da saúde incentiva os empregadores a não fornecerem seguro a seus funcionários. O documento analisou os custos com cobertura de saúde de 71 das 100 maiores empresas dos EUA e concluiu que é mais barato pagar a multa do que oferecer cobertura de saúde. De acordo com a reforma, as empresas com mais de 50 funcionários devem fornecer seguro de saúde para seus funcionários ou pagar uma multa de US$ 2 mil por cada empregado. Ao invés de pagar pelo seguro, as empresas poderiam aumentar os salários dos empregados e arcar com a multa. Segundo o relatório, a economia para os empregadores deve ser de US$ 422,4 bilhões nos próximos dez anos e afetará mais de 10 milhões de empregados e dependentes. Em memorando, David Camp (R-MI), presidente do Comitê, afirmou que a lei de saúde dos democratas ameaça a estabilidade e a sustentabilidade do sistema de seguros de saúde fornecidos por empresas a seus funcionários. Em março, a Suprema Corte começou a julgar um caso que contesta a constitucionalidade da reforma da saúde. A decisão final da Corte deve ser divulgada em junho. Qualquer resultado, sustentando ou derrubando a constitucionalidade da reforma, será utilizado como munição na campanha eleitoral por democratas e republicanos.