A continuidade do Export-Import Bank está ameaçada caso as negociações sobre sua reaprovação não cheguem a um consenso até o dia 31 de maio. Popularmente conhecido como Ex-Im Bank, o banco é uma agência federal destinada a oferecer créditos de exportação para financiar produtos e serviços do país nos mercados internacionais. A última autorização orçamentária da agência foi em 2006, devendo ser renovada em 2012 para garantir seu funcionamento. Ainda, seria necessário ampliar seu limite de gastos, atualmente em US$ 100 bilhões, valor insuficiente para os empréstimos futuros. Apesar de um aparente consenso bipartidário e do apoio de representantes da indústria, um grupo de senadores conservadores ameaça a existência do Ex-Im Bank. Eles argumentam que o banco privilegia alguns setores e empresas em detrimento de outros, e que realiza uma função que deveria ser do mercado, não do governo. Em março, senadores democratas tentaram vincular a reautorização e o aumento do limite de empréstimos da agência à votação do JOBS Act, proposta republicana, para garantir sua aprovação. Contudo, a manobra não teve êxito. Em 26 de março, o grupo de senadores republicanos em oposição ao banco escreveu ao líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), solicitando o envio da pauta para votação, com possibilidade de debates e emendas, e oferecendo apoio. Reid mostrou-se surpreso pela sugestão de apoio daqueles que anteriormente haviam barrado a reautorização do Ex-Im Bank, mas afirmou buscar conjuntamente meios de convencer os republicanos da Câmara a também apoiarem o banco.