EUA e Turquia planejam oficializar ajuda a rebeldes sírios
O assessor adjunto de segurança nacional, Denis McDonough, afirmou no dia 25 que EUA e Turquia planejam enviar ajuda médica e equipamentos de comunicação a grupos opositores do governo de Bashar al-Assad. A assistência aos rebeldes sírios foi discutida em encontro do presidente Obama com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma conferência sobre segurança nuclear na Coreia do Sul. No mesmo dia, um membro da administração Obama revelou que já está sendo enviada ajuda material ao Exército Livre da Síria. A fonte, no entanto, ressaltou que não há fornecimento de armamentos à oposição. O acordo com a Turquia tornaria o apoio oficial, além de pretender aumentar o fluxo da ajuda. Ambos os países também concordaram em desenvolver programas de ajuda humanitária a civis em uma reunião de países “amigos da Síria”, a ser realizada na Turquia no dia 1 de abril. A desunião entre grupos de oposição continua como um obstáculo ao envio de ajuda. Diplomatas ocidentais e árabes têm se esforçado para amenizar o problema antes de definir os planos de auxílio humanitário. O anúncio da assistência de EUA e Turquia aos rebeldes sírios despertou protestos da Rússia, o principal aliado remanescente de Assad. O Kremlin tem denunciado a abordagem parcial dos EUA e de outros países em relação ao conflito, e se recusa a cessar vendas de armas ao governo sírio. Em fevereiro, Rússia e China vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava Assad pela repressão a seus opositores.