Lei sobre violência contra mulheres é debatida no Senado

A reautorização de uma lei sobre violência doméstica se tornou mais uma questão de disputa entre democratas e republicanos no Senado. O Violence Against Women Act foi aprovado em 1994 com o objetivo de financiar programas contra crimes de violência doméstica e prover assistência às vítimas. Desde então, foram aprovadas duas reautorizações para gastos, em 2000 e 2009. A nova reautorização, introduzida pelos senadores Patrick Leahy (D-VT) e Mike Crapo (R-ID), deve enfrentar resistência dos conservadores e sua aprovação é incerta. O projeto aumenta a cobertura dos programas, incluindo casais do mesmo sexo, imigrantes e indígenas. Ele também reforça o dispositivo que protege imigrantes ilegais de serem deportados caso auxiliem em processos contra crimes de violência doméstica. De acordo com os conservadores, as emendas são desnecessárias e podem atrapalhar o financiamento dos programas atuais. Ainda, republicanos afirmam que não deveria existir proteção para imigrantes. Eles acusam os democratas de transformar a questão em um confronto político apenas para colocar o eleitorado feminino contra o partido. Já os democratas afirmam que essa é mais uma demonstração de que os republicanos não se importam com a saúde, e os direitos das mulheres e minorias. A senadora Lisa Murkowski (R-AK) alertou seus colegas de que a oposição pode ter consequências políticas para o partido. A proposta passou pelo Comitê Jurídico do Senado por 10 votos a 8, sendo que todos os membros republicanos votaram contra. O líder da maioria, Harry Reid (D-NV), afirmou que pretende colocar a lei em votação até o fim de março.

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