McCain propõe intervenção militar na Síria

Em discurso no Senado, no dia 5, John McCain (R-AZ) defendeu que os EUA empreguem força militar para mudar o regime na Síria. McCain vê os EUA como única nação capaz de alterar a dinâmica do conflito e atribui ao país a obrigação moral e estratégica de intervir. A ação consistiria de ataques aéreos às forças do presidente Bashar al Assad, protegendo grandes centros populacionais. O senador também afirmou não ser necessária a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, mas apenas de aliados, especialmente países árabes. Recentemente, McCain também defendera armar grupos opositores sírios, tendo recebido respaldo de outros senadores como Lindsey Graham (R-SC) e Joe Lieberman (ID-CN). Em audiência do Comitê de Serviços Armados um dia após o discurso, McCain voltou a argumentar em favor da intervenção. Desta vez o senador não recebeu apoio, inclusive de seus pares republicanos. Também presente na audiência, o general James Mattis, chefe do CENTCOM, comando do Pentágono responsável por atividades no Oriente Médio, pregou maior cautela. Segundo o general, não está claro se fornecer armas aos dissidentes, cujos objetivos políticos posteriores ainda são uma incógnita, seria uma medida eficaz para abreviar o conflito. Além disso, Mattis chamou de “desafio” a ofensiva aérea sugerida, já que a Síria dispõe de um sistema de defesa antiaérea avançado, de origem russa. No mesmo dia, o presidente Obama disse que uma ação militar seria um erro. O presidente acredita que conflitos desse tipo nem sempre podem ser resolvidos pelo uso de força militar.

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