Mudança no Banco Mundial reaquece debate com emergentes

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, informou que deixará o cargo ao fim de seu mandato, em 30 de junho. A declaração reacendeu a polêmica com os países emergentes que dominou a transição no FMI em 2011. Desde sua criação, após o término da Segunda Guerra Mundial, tanto o Banco Mundial quanto o FMI seguem um acordo tácito: a chefia do Banco é indicada pelos EUA e a chefia do Fundo pelos europeus. Os países emergentes, que apresentam forte crescimento econômico, reivindicam mais espaço nos dois foros. Em 2011, o conselho diretor do Banco Mundial declarou que o processo de escolha do novo presidente seria “aberto, meritocrático e transparente”, aumentando ainda mais as expectativas de que alguém que não seja dos EUA assuma o posto. Contudo, o país é o maior acionista da instituição e seu voto é determinante na escolha dos presidentes. A administração Obama ainda não indicou um nome para o sucessor de Zoellick, mas está analisando possíveis candidatos. Jacob Lew, chefe de gabinete da Casa Branca, e Tom Donilon, assessor de segurança nacional, estão ajudando o presidente na decisão. Hillary Clinton, atual secretária de Estado e que já declarou não querer permanecer no cargo em um segundo mandato, e Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro, estão sendo cotados para a indicação.

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