Comitê acorda extensão de corte de impostos sobre salários

O comitê responsável por identificar um plano para a extensão do corte de impostos sobre salários chegou a um acordo à meia-noite de quinta-feira, 16. O pacote, que custará US$ 150 bilhões, inclui a extensão dos benefícios a desempregados e reembolsos aos médicos do Medicare. O maior entrave para um acordo era a exigência de que funcionários do governo contribuíssem mais para seus fundos de pensão. Os democratas só aceitaram o aumento da contribuição para os novos servidores; os atuais funcionários federais não serão afetados. É esperado que tal aumento gere US$ 15 bilhões em novas receitas. Além disso, o plano compensará a perda de arrecadação com a venda de direitos de transmissão de frequências sem-fio, estimados em US$ 15 bilhões, e cortes na área da saúde, no valor de US$ 20 bilhões. As novas receitas compensarão a extensão de benefícios a desempregados e os reembolsos do Medicare, mas não os gastos da extensão do corte de imposto sobre salários. No total, o pacote deve aumentar o déficit do país em US$ 94 bilhões. Os líderes do comitê, Max Baucus (D-MO) e Dave Camp (R-MI), anunciaram que detalhes do pacote ainda devem ser acertados, mas que a maioria dos congressistas apoiará o plano. As negociações apresentaram diversos entraves e só caminharam para sua conclusão quando os republicanos abriram mão de incluir compensações para toda a perda de receita da extensão dos corte de impostos. O acordo deve ser a última grande legislação aprovada até as eleições de novembro. Sua aprovação será uma vitória para o presidente Obama, que havia colocado as extensões como prioridade da agenda.

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