Congressistas republicanos afirmaram, no dia 8, que estão trabalhando para reverter a decisão da administração Obama sobre contraceptivos e instituições religiosas. No dia 20, o governo havia anunciado que instituições administradas por igrejas também seriam obrigadas a fornecer a seus funcionários seguro saúde com cobertura para métodos contraceptivos e abortivos. Desde então, conservadores e líderes religiosos têm se manifestado contra a decisão e os congressistas republicanos têm trabalhado para revertê-la. O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), afirmou que a administração violou a liberdade religiosa, e que o Congresso deve agir para reverter a decisão e defender cidadãos e instituições nos EUA. Segundo o porta-voz, qualquer legislação de repúdio terá prioridade na Casa. Já os democratas defendem a decisão do governo e acusam os republicanos de tentar limitar o acesso das mulheres à saúde. Joe Biden, vice-presidente, e Bill Delay, chefe de gabinete, disseram ao presidente que a decisão pode gerar problemas com os eleitores católicos, grupo que mais se opõe à regra. Biden, o primeiro católico a servir como vice-presidente, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. No dia 7, a administração indicou que pode concordar com modificações que deem flexibilidade aos empregados. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama é sensível às críticas e a administração está procurando uma solução para a questão.