Energia eólica offshore ganha aval da administração
O Departamento do Interior divulgou, no dia 2, um estudo constatando não haver impactos ambientais e socioeconômicos significativos em parques eólicos offshore na costa leste dos EUA. A constatação reforça o plano da administração de conceder permissões para instalações de parques no litoral dos estados de Delaware, Maryland, Nova Jersey e Virgínia. O secretário do Interior, Ken Salazar, acredita que investimentos no setor poderão gerar empregos e fornecer eletricidade para diversas cidades. O Atlantic Wind Connection (AWC), projeto de construção de uma rede de transmissão elétrica offshore na região, aponta que os parques eólicos têm capacidade de gerar energia suficiente para quase 2 milhões de residências. O potencial energético no mar é grande em função de serem a força e a constância dos ventos maiores do que em terra firme. Projetos desse tipo atraem grandes corporações, principalmente do setor de tecnologia de informação. O Google, por exemplo, é uma das empresas a incentivar instalações offshore, razão pela qual patrocina a AWC e projetos semelhantes nos EUA. Apesar de contar com apoio público e privado, a produção de energia eólica no mar ainda não se desenvolveu no país. O primeiro projeto, o de Cape Wind em Massachusetts, esperou nove anos até finalmente obter licença para comercialização em 2010, embora nenhum contrato tenha sido concluído. Além de os parques offshore serem mais caros do que as unidades em terra, os EUA não possuem qualquer infraestrutura para transmitir a eletricidade a partir do mar.