A proposta de orçamento de defesa para o ano fiscal de 2013 prevê recursos para uma base avançada flutuante que atenda os aviões não tripulados e também as forças especiais dos EUA. A base poderá abrigar helicópteros e lanchas rápidas, além de ter capacidade para recolher minas aquáticas. Líderes militares veem na estrutura flutuante uma ferramenta flexível, que dispensaria o envio de porta-aviões e navios de apoio para conduzir operações de menor escala. A nova instalação também evitará que os EUA dependam de bases terrestres em outros países para lançar drones, eliminando a necessidade de obter autorização dos governos. Até que a base flutuante seja construída, o USS Ponce, antigo navio de assalto anfíbio será reformado com urgência. A embarcação deve ser enviada ao Oriente Médio até o meio desse ano. O projeto é coerente com as novas diretrizes estratégicas de defesa da administração Obama, que procura diminuir o uso de forças convencionais e cortar custos. Como alternativa, a administração deve priorizar o uso de drones e forças especiais, tidos como mais baratos e eficientes. Para James Carafano, analista de segurança nacional da Heritage Foundation, a base flutuante é ideal para operações litorâneas, mas possui capacidade limitada e, por ser vulnerável, continuaria dependente de navios convencionais para protegê-la. Segundo Carafano, a incomum divulgação do novo projeto sugere um esforço para promover a visão de forças armadas menores e mais flexíveis.