Protestos online abalam apoio a leis antipirataria

Na última quarta-feira, 18, grandes empresas da Internet coordenaram protestos em todo o país contra a aprovação do Stop Online Piracy Act (SOPA) e do Protect IP Act (PIPA). A Wikipédia tirou seu site do ar e deixou disponível apenas o conteúdo sobre as legislações para consulta. O Google colocou uma tarja preta sobre sua logomarca em seu site. A ação parece ter mobilizado a população. Mais de 4,5 milhões de pessoas assinaram um abaixo-assinado contra as leis. Em contrapartida aos protestos, a indústria do entretenimento lançou campanhas para aumentar o apoio à legislação. Grupos de lobby como a Creative America e a Motion Picture Association America lançaram campanhas que pretendem esclarecer as leis e aumentar o apoio à aprovação. No entanto, os protestos contra as propostas surtiram efeito e aumentaram a pressão sobre os congressistas. Inicialmente, as legislações haviam recebido amplo apoio bipartidário e parecia que seriam aprovadas facilmente. No Senado, em um esforço atípico, mais de 40 senadores de ambos os partidos foram coautores da proposta. Contudo, após os protestos, 18 senadores já retiraram suas assinaturas. Alguns congressistas afirmaram que as leis precisam ser estudadas por mais tempo e o autor da proposta na Câmara, o representante Lamar Smith (R-TX), declarou que removerá a provisão sobre o bloqueio de sites. Já no Senado, o líder da maioria, Harry Reid (D-NV), adiou o encerramento do debate, marcado para a próxima terça-feira. Reid afirmou acreditar que os congressistas conseguirão um compromisso sobre as leis dentro das próximas semanas.

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