Câmara vota desaprovação simbólica de aumento da dívida

Em 18 de janeiro, a Câmara dos Deputados votou contra o pedido de aumento do limite da dívida enviado pelo presidente Obama. Todavia, a resolução de desaprovação é apenas simbólica e não impedirá que o teto de endividamento dos EUA aumente de US$ 15,2 trilhões para US$ 16,4 trilhões. Quando negociado, o acordo sobre a elevação da dívida incluiu a possibilidade de bloqueio da proposta do Executivo no Congresso, desde que aprovado por dois terços dos votos em ambas as casas, um resultado difícil de ser alcançado. Na Câmara, a votação foi de 239 votos contra e 176 a favor, com apenas um republicano apoiando o aumento. Houve diversas acusações entre membros dos dois partidos. Segundo os republicanos, os democratas agem inconsequentemente, sem pensar no futuro. Já os democratas se defendem, afirmando que o aumento da dívida é necessário para cobrir gastos excessivos de administrações passadas, responsáveis pelo alto déficit atual. Nancy Pelosi (D-CA), líder da minoria na Câmara, classificou a votação como mais uma demonstração do comportamento juvenil dos legisladores republicanos. Já o deputado Jeff Landry (R-LA), um dos dois congressistas republicanos a se absterem, criticou duramente a votação, definida por ele como uma “cortina de fumaça” para encobrir a falência do supercomitê para redução do déficit. Landry ainda disse ser uma vergonha Washington se preocupar mais com sua imagem do que com as gerações futuras. Na próxima semana, uma votação similar ocorrerá no Senado, onde dificilmente passará devido à maioria democrata.

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