Obama propõe fusão entre agências e Departamento de Comércio
Em discurso no dia 13, o presidente Barack Obama propôs uma reorganização do governo que fundiria agências econômicas e o Departamento de Comércio. O objetivo é eliminar cargos e órgãos duplicados, criando um departamento único, mais eficiente, e que aumente a competitividade e as exportações do país. Espera-se que, caso implementada, a reorganização elimine de 1.000 a 2.000 empregos e poupe cerca de US$ 3 bilhões aos cofres públicos em dez anos. Além do Departamento de Comércio, estão envolvidos a Administração de Pequenos Negócios, o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês), o Export-Import Bank, a Corporação de Investimentos Privados no Exterior, e a Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA. Para agilizar o processo, Obama solicitou ao Congresso a aprovação de um fast-track, mecanismo que transfere ao Executivo a autoridade sobre a questão, permitindo aos congressistas apenas a apreciação final. Isto impediria a criação de emendas ou modificações à proposta no Legislativo. Um ponto importante da fusão é a aproximação a uma pauta cara aos republicanos – a diminuição do tamanho do governo – de forma a pressioná-los publicamente pela aprovação. Todavia, existem diversas dúvidas acerca dos benefícios da reorganização. A inclusão do USTR é especialmente polêmica: congressistas democratas e republicanos questionam os benefícios de inserir uma agência pequena e eficaz em um grande sistema burocrático. A este respeito, a Casa Branca afirmou que o representante comercial dos EUA manteria seu nível ministerial.