América Latina

EUA expulsam diplomata venezuelana

O Departamento de Estado solicitou, no último dia 8, que a cônsul-geral da Venezuela em Miami, Livia Acosta Noguera, deixasse o país em 72 horas. A medida não foi justificada por Washington, mas pode estar relacionada a alegações de que a diplomata teria participado do planejamento de tentativas de ciberataques contra os EUA. Segundo reportagem da rede de televisão Univision, noticiada em dezembro de 2011, hackers mexicanos teriam oferecido às embaixadas da Venezuelana e do Irã o serviço de invasão às redes do governo dos EUA. As conversas teriam ocorrido enquanto Acosta ainda trabalhava na embaixada venezuelana no México, antes de ser transferida para Miami em 2011. A reportagem incluiu gravações de conversas sobre a conspiração entre pessoas identificadas como diplomatas iranianos e hackers mexicanos, além da própria cônsul. No entanto, não surgiram provas de que a suposta oferta dos hackers teria sido levada a sério pelos diplomatas. Diante das suspeitas, congressistas dos EUA pediram que o caso fosse investigado e que a diplomata fosse expulsa em caso de comprovação das acusações. Embora não haja uma correlação entre os dois fatos, a expulsão de Acosta coincidiu com a crítica da administração Obama quanto à proximidade na relação entre Venezuela e Irã, apesar de esforços para isolar o último devido a seu programa nuclear. Também no dia 8, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, iniciou pela Venezuela a sua visita à América Latina.

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