Congressistas, principalmente republicanos, estão tentando impedir que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) estabeleça regulações ambientais nos prazos inicialmente definidos. As regras da EPA visam limitar, por exemplo, a emissão de mercúrio por usinas de energia elétrica a partir de 16 de dezembro, e impor regulamentos interestatais de poluição do ar. A regulamentação sobre poluição, prevista para entrar em vigor em janeiro, busca controlar a poluição do ar dos estados que, em função dos ventos, atingem e prejudicam outros. Legislações para postergar a aplicação de padrões na emissão de poluentes já tinham sido propostas. No entanto, elas acabaram não avançando devido à rejeição do Senado, de maioria democrata, e às ameaças de veto por parte da Casa Branca. Apesar do insucesso das primeiras tentativas, os senadores Dan Coats (R-IN) e Joe Manchin (D-WV) agora pressionam por uma nova lei que adie a imposição dessas regulações. Os estados teriam o prazo estendido para se submeterem aos padrões, com a previsão de implementá-los somente daqui a alguns anos. O argumento desse senadores é o de que as regras devem prejudicar os empregos e o crescimento econômico. Coats declarou, no dia 13, que sua bancada continuará se esforçando para passar essa legislação e conter a atuação abusiva da EPA. O senador também afirmou que tentará formar um apoio bipartidário para convencer o líder da maioria, Harry Reid (D-NV), a pressionar a Casa Branca para atrasar a implementação dos padrões da EPA. Porém, é improvável que o atraso entre em discussão devido à proximidade do recesso de fim de ano do Congresso.