Coreia do Sul pretende rever tratado nuclear com EUA

Robert Einhorn, assessor do Departamento de Estado para não proliferação e controle de armas, esteve na Coreia do Sul, no dia 5, para retomar negociações sobre tecnologia nuclear com o país. O diálogo girou em torno da reformulação de um tratado bilateral de 1974, no qual a Coreia do Sul se comprometeu a não enriquecer urânio e reprocessar combustível nuclear. Ao se privar desses tecnologias, o país mostrou que não pretendia desenvolver armas nucleares, mas também foi obrigado a abdicar do desenvolvimento de programas atômicos para fins civis. Aproveitando que o tratado expira em 2014, a Coreia do Sul vem tentando renovar os termos acordados, argumentando precisar reduzir a quantidade de resíduos armazenados por meio de reprocessamento do material usado em seus reatores nucleares. O país também pretende usar o método para garantir o suprimento de combustível para a indústria doméstica de energia nuclear, que está em processo de crescimento. Os coreanos esperam que 60% da eletricidade consumida no país seja proveniente do setor nuclear até 2030. Associado a isso, também buscam se tornar exportadores de reatores nucleares. Especialistas acreditam que os EUA não devem permitir tão facilmente que a Coreia do Sul reformule o acordo e passe a usar essas tecnologias. Segundo William Tobey, membro do Centro Belfer de Ciência e Relações Internacionais, mesmo em se tratando de um país aliado, os EUA se opõem ao aumento do número de países que enriquecem e reprocessam material nuclear. Para o especialista, o objetivo

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