Senado e Casa Branca divergem sobre sanções ao Irã

O Senado aprovou, no dia 1o., emenda que impõe sanções ao setor financeiro do Irã, a fim de evitar o desenvolvimento de armas nucleares do país. A emenda, que recebeu 100 votos a favor e nenhum contra, foi elaborada pelos senadores Robert Menendez (D-NJ) e Mark Kirk (R-IL) para proibir que entidades financeiras dos EUA participem de transações com qualquer governo estrangeiro, banco central ou empresa que tenham relações com o Banco Central do Irã. A sua adoção ainda depende de o Senado e a Câmara chegarem a um acordo sobre diferentes versões da lei de autorização de defesa, à qual a emenda seria incorporada. O presidente Barack Obama, no entanto, deve vetá-la caso ocorra a incorporação. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, enviou carta ao líder do Comitê de Serviços Armados do Senado, Carl Levin (D-MI), alegando que o governo é favorável a medidas contra o programa nuclear iraniano desde que elas não prejudiquem aliados dos EUA. Uma alternativa preferível seria um consenso internacional sobre as sanções aplicáveis. O secretário argumentou que o governo pretende prejudicar a principal fonte de receita iraniana: exportação de petróleo bruto. Para tal, os EUA vêm solicitando que países aliados imponham sanções contra o Irã. O Departamento de Estado pressiona a Coreia do Sul para suspender a importação de petroquímicos iranianos no valor de US$ 300 milhões anuais. O vice-presidente Joe Biden solicitou à Turquia novas sanções contra o vizinho. A União Europeia, a pedido de Reino Unido e França, está agindo no mesmo sentido em resposta ao ataque à embaixada britânica em Teerã.

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