Segundo relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho, o desemprego nos EUA diminuiu 0,4% em novembro. Somente 8,6% das pessoas economicamente ativas estão desempregadas, o menor índice em dois anos e meio. De acordo com o relatório, foram criadas 120 mil novas vagas de emprego durante o mês passado. A criação de empregos nos meses anteriores também foi revisada para cima. Dessa forma, 210 mil novos trabalhadores foram incorporados em setembro, ao invés de 158 mil, e 100 mil em outubro, contra 80 mil anunciados anteriormente. O relatório com novas informações, como a redução nos pedidos de auxílio-desemprego e o afrouxamento do crédito, trouxe alívio aos temores sobre os rumos da economia. Os mercados reagiram positivamente em pouco tempo: logo pela manhã, o índice Dow Jones apresentava alta de 85 pontos. Segundo Alan Krueger, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, o relatório de empregos de novembro evidencia que a economia dos EUA está se recuperando da crise, embora o ritmo ainda não seja o desejado. Krueger destacou a melhora nos EUA, mas ressaltou os riscos existentes pela fragilização da economia internacional, já que os mercados estão profundamente conectados por meio do comércio e das finanças. Já o economista-chefe da Moody’s Analytics, Mark Zandi, afirmou que as notícias do novo relatório não são tão boas quanto parecem. Os índices apontam que a redução do desemprego ocorreu porque 315 mil pessoas sem ocupação formal deixaram de procurar emprego, o que reduziu em 0,2% a força de trabalho no país.