O Google lançou um memorando na quarta-feira para convencer senadores a rejeitar o Protect IP Act. A legislação, aprovada pelo Comitê Judiciário do Senado no começo do ano, gerou controvérsias com grandes empresas de Internet que devem ser prejudicadas. O projeto proíbe companhias de terem ligações com endereços piratas ou que infrinjam leis de direitos autorais. Dentre as restrições impostas, também está o policiamento de sites que promovam venda de medicamentos falsificados. A argumentação do projeto é baseada na proteção da propriedade intelectual. No entanto, o memorando lançado pelo Google alega que a proposta prejudica a liberdade de expressão e a cibersegurança nacional. O documento critica a política de Washington de modo amplo, declarando que as leis de proteção da Internet são uma demonstração de que o governo busca apenas regular e não permite que o setor privado resolva os problemas. Na Câmara, uma legislação similar tem criado conflitos não apenas com companhias de Internet, mas também com congressistas, que temem pela linguagem da legislação. O projeto da Câmara é mais abrangente, e segundo membros do Congresso, pode causar danos a negócios legítimos. De acordo com a líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi (D-CA), os partidos devem procurar uma maneira melhor de lidar com a pirataria online. O Protect IP Act e sua versão na Câmara, o Stop Online Piracy Act, são amplamente apoiados pela indústria de entretenimento e pela Câmara de Comércio.