EUA não devem cumprir prazo para eliminar armas químicas

Os EUA têm dificuldades em cumprir a data limite de 2012 para a eliminação de armas químicas. O prazo foi estipulado pelos países signatários da Convenção de Armas Químicas (CWC, na sigla em inglês), um acordo internacional para acabar com o uso, a produção e o armazenamento desses armamentos. Os EUA, que junto com a Rússia possuem as maiores reservas mundiais de armas químicas, entraram na CWC em 1997 com o compromisso de eliminar seus estoques em dez anos. Como ambos os países não cumpriram a data inicial, os membros da Convenção concordaram em conceder um prazo adicional de cinco anos, transferindo-o para abril de 2012. Os EUA alegam que a inconstância no financiamento público ao longo do tempo teria prejudicado a meta, apesar de o país já ter gasto US$ 24 bilhões e eliminado 89% das armas mais letais. Outro problema são as preocupações com segurança e meio ambiente por parte de governos municipais e estaduais que acolhem os depósitos. Tais dificuldades levaram o governo a construir unidades de neutralização química, ao invés de seguir com o processo de incineração nos depósitos originais. Os EUA anunciaram que os esforços continuarão por pelo menos 6 anos após a data limite, enquanto que a Rússia alega que não completará a eliminação antes de 2015. Apesar de não cumprirem os prazos, os países em atraso não devem ser penalizados pelos Estados-membro da CWC. De acordo com diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Ahmet Üzümcü, é mais importante manter o comprometimento e garantir maior transparência por parte desses países do que penalizá-los.

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