No dia 28, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a perspectiva da nota de crédito dos EUA para negativa. A Fitch manteve a avaliação do crédito dos EUA em AAA, a mais alta concedida a governos com economias seguras e estáveis. No entanto, a revisão da perspectiva indica mais de 50% de chance de que a avaliação dos títulos dos EUA seja rebaixada nos próximos dois anos. A agência declarou que, pelo país ter adiado decisões sobre impostos e gastos públicos até as próximas eleições, a escala e o ritmo das medidas necessárias para a redução do déficit serão maiores. Se um novo plano falhar novamente em 2013 e as expectativas da economia forem agravadas, a nota de crédito do país será reduzida. Em agosto, a Standard & Poor (S&P) havia rebaixado a nota para AA+ pela primeira vez na história do país. Segundo a S&P, a política dos EUA havia perdido efetividade e previsibilidade, e os planos aprovados não eram suficientes para garantir estabilidade à dívida pública. Na semana passada, o supercomitê responsável por identificar cortes de US$ 1,2 trilhão anunciou que não chegaria a um acordo. A S&P e a Moody’s mantiveram suas avaliações, mas alertaram que podem rebaixá-las caso o Congresso desista dos cortes automáticos. De acordo com a lei que aumentou o limite da dívida, o fracasso do comitê ativa cortes automáticos no orçamento a partir de 2013. O porta-voz do Departamento de Tesouro, Colleen Murray disse que a ação da Fitch é um lembrete da necessidade de o Congresso reduzir o déficit do país e evitar esforços para impedir os cortes automáticos.