DOJ investiga lei de imigração do Alabama

Oficiais do Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) viajaram para o Alabama a fim de coletar informações sobre os impactos da lei de imigração do estado. A nova lei, considerada uma das mais rígidas dos EUA, está sendo contestada pelo Departamento em cortes federais. Tony West, que lidera o caso, afirmou que a lei no Alabama, assim como em Utah e no Arizona, é falha ao não reconhecer a primazia do governo federal em questões de imigração. West destacou ainda o problema em âmbito nacional: leis diferentes em vários estados gerariam um desperdício de recursos do governo. No Alabama, uma das provisões exige que cidadãos comprovem sua cidadania para usufruir de serviços como coleta de lixo e vacinação. Outra medida permite que policiais prendam qualquer suspeito de imigração ilegal, além de exigir que as escolas informem o status de imigração de seus estudantes. O Departamento de Educação afirmou que, desde que a legislação entrou em vigor, centenas de estudantes de origem hispânica deixaram de ir à escola. Outra provisão ambígua impede a realização de transações comerciais entre o estado, e suas agências, e indivíduos que não possam provar seu status de imigração. Algumas áreas do Alabama suspenderam serviços básicos como saneamento e eletricidade para imigrantes irregulares. Um número crescente de legisladores do estado afirma considerar mudanças na lei. No entanto, essa não será uma tarefa simples. A lei é popular e mesmo os cidadãos que querem mudanças enfatizam que suas prioridades devem ser mantidas: deter imigrantes ilegais e impedir que eles tenham benefícios.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais