O presidente Barack Obama participou da reunião anual da APEC, no Havaí, antes de viajar à Indonésia e à Austrália. Na abertura do encontro, no dia 13, Obama definiu a tônica de sua viagem e a importância do bloco ao afirmar que “a região da Ásia e do Pacífico é crucial para o crescimento econômico dos EUA”. Nesse sentido, a comitiva do país obteve êxito e conseguiu fechar importantes acordos econômicos. A Boeing, General Electrics e Sikorsky Helicopters concluíram negociações com companhias aéreas asiáticas e com o governo de Brunei em valor superior a US$ 25 bilhões, com possíveis US$ 14 bilhões adicionais. Segundo a administração, esses acordos devem impulsionar a criação de 127 mil empregos nos EUA. Na coletiva de imprensa após o encontro, Obama voltou a ressaltar a importância da região para a recuperação da economia dos EUA e criticou a política cambial da China. Obama reconheceu a existência de pressões domésticas para que a China mantenha seu câmbio desvalorizado. Contudo, o presidente afirmou que os EUA não admitem a prática e que o governo chinês deve agir mais rapidamente rumo à adoção do câmbio flutuante. Obama também criticou o constante desrespeito chinês a direitos de propriedade intelectual. O presidente declarou não ter receio de apontar a má conduta chinesa, diferentemente do que acontece com líderes empresariais. Para Obama, com o crescimento de sua economia e influência, a China também deveria ampliar suas responsabilidades e agir dentro das práticas estabelecidas para que todos saiam ganhando.