Energia e Meio Ambiente

Plano de exploração de petróleo gera desapontamento

O Secretário do Interior Ken Salazar anunciou, no dia 8, plano de exploração de petróleo offshore dos EUA para os próximos cinco anos. O plano, que ainda será submetido ao presidente e ao Congresso, é denominado Proposed Outer Continental Shelf (OCS) e propõe a abertura de novas áreas de exploração em algumas regiões do país. O OCS faz parte de uma estratégia do governo para promover segurança energética doméstica e reduzir em um terço a dependência das importações de petróleo até 2025. De acordo com o plano, 75% das reservas esperadas poderiam ser oferecidas em sistema de concessões de exploração. Reservas inexploradas no Alasca e no Golfo do México estão entre aquelas liberadas pelo OCS, enquanto que as jazidas nas costas leste e oeste permanecerão preservadas. Salazar afirmou que o plano incorporou as lições aprendidas a partir do desastre ambiental ocorrido no Golfo do México em 2010 e combina exploração dos recursos com proteção ambiental. Apesar disso, o OCS foi recebido com desapontamento tanto por ambientalistas como pelo setor petrolífero. De um lado, grupos ambientalistas se posicionam principalmente contra as atividades petrolíferas na costa do Alasca. Por outro, o setor petrolífero lamenta que o OCS limite as possibilidades de exploração em um momento no qual a economia precisa gerar empregos. O estado da Vírginia seria especialmente prejudicado, já que a exploração na sua costa estaria impedida. Para Michael Conathan, do Center for American Progress, a insatisfação de ambos os lados é sinal de que houve um equilíbrio razoável no plano.

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