Com prazo próximo, supercomitê continua estagnado

A duas semanas do prazo final para entrega de um pacote de medidas, o Comitê Conjunto para Redução do Déficit ainda não apresentou nenhum resultado. No dia 7, republicanos apresentaram uma proposta que reduziria o déficit do país em US$ 1,2 trilhão, incluindo US$ 300 bilhões provenientes do fim de deduções de impostos e isenções fiscais. A proposta é significativa, pois quebra a resistência republicana a aumentos de impostos. Ao todo, o plano traz cortes de US$ 770 bilhões e modificações nos programas de Seguridade Social, Medicare e Medicaid. Democratas recusaram a proposta por considerarem pequenas as contrapartidas em aumento de receitas em relação aos cortes propostos e mudanças nos programas sociais. Além disso, o projeto republicano estabelece um teto máximo de aplicação de impostos de 28%, muito abaixo da proposta democrata de 35%. O pacote democrata, também apresentado na última semana, reduziria o déficit em US$ 1 trilhão, com cortes em gastos discricionários de US$ 400 bilhões e outros US$ 400 bilhões em mudanças no Medicare e Medicaid. Membros dois dos partidos culparam uns aos outros pelo entrave nas negociações. Na terça-feira, o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), criticou o ativista republicano Grover Norquist, que patrocinou uma proposta de rejeição ao aumento de impostos assinada pela maioria dos republicanos no Congresso. Por outro lado, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), acusou a administração de dificultar as negociações como estratégia política. Para McConnell, a Casa Branca pretende culpar os republicanos por estagnações em legislações.

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