Senado rejeita lei de estímulo a empregos

O primeiro fragmento da proposta do ato de empregos de Obama colocado para votação foi derrotado no Senado na quinta-feira, 20. A legislação, que forneceria US$ 35 bilhões para agências estatais para contratações de professores e bombeiros, foi rejeitada por todos os 47 republicanos, 2 democratas e o independente Joe Lieberman (I-CT). A medida recebeu 50 votos a favor, mas foi bloqueada por não ultrapassar a barreira de 60 votos para proceder para a votação. Os senadores republicanos justificaram a rejeição argumentando que a proposta não trazia mudanças efetivas ao setor privado. Republicanos criticaram democratas por levarem à votação uma proposta que não tinha chance de ser aprovada, ao invés de trabalhar em uma medida bipartidária. A Casa Branca declarou que os republicanos devem explicações por refutar todas as medidas necessárias para criação de empregos e crescimento econômico. O elemento mais controverso da legislação era seu financiamento, que elevava em 0,5% o imposto para rendas acima de US$ 1 milhão, o chamado imposto aos milionários. Outra proposta que fracassou foi a suspensão de 3% da verba para contratos do governo, apresentada pelo líder da minoria Mitch McConnell (R-KY). A medida foi rejeitada por democratas, pois se tratava apenas de cortes de gastos, sem nenhuma contrapartida em temas como geração de empregos ou criação de novas fontes de receita. Democratas pretendem colocar em votação outras partes da lei de empregos nas próximas semanas, como financiamentos para obras, créditos fiscais para empresas que contratem veteranos e extensão de benefícios para desempregados.

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