Clinton oferece mais ajuda ao governo de transição líbio
Em visita a Trípoli no dia 18, a secretária de Estado Hillary Clinton prometeu US$ 11 milhões em apoio médico aos combatentes das forças anti-Gaddafi. A ajuda inclui custos de tratamento nos EUA para feridos graves e peças de reposição para equipamentos médicos. Desde fevereiro, os EUA contribuíram com US$ 135 milhões em ajuda humanitária e logística ao Conselho Nacional de Transição líbio (CNT). Do total, US$ 40 milhões foram destinados a assegurar que parte do arsenal químico e convencional abandonado pelo regime de Muammar al-Gaddafi não venha a ser obtido por terroristas. Clinton disse ao primeiro-ministro interino Mahmoud Jibril que a ajuda relativamente pequena reflete o clima de austeridade fiscal nos EUA e que aportes maiores encontrariam provável oposição no Congresso. Clinton também destacou que, sendo o petróleo a base da economia líbia, o país precisaria mais de apoio técnico do que de ajuda financeira. A transição política para a reconstrução do país também foi discutida com líderes do CNT. O cronograma para o estabelecimento de um governo democraticamente eleito vinha esbarrando no impasse do conflito, já que, até a visita de Clinton, ainda existiam focos de resistência pró-Gaddafi. A morte do ex-líder líbio, no dia 20, pode representar o primeiro passo para romper tal obstáculo. Outro ponto importante para a consolidação do novo governo envolve a integração de todos os grupos rebeldes em uma única estrutura de segurança. Um membro da comitiva de Clinton afirmou que parte das milícias rebeldes ainda não reconhece o CNT como legítimo representante do povo líbio.