EUA tentam combater violação de direitos humanos na Rússia

Michael Posner, secretário-assistente do Departamento de Estado que trabalha no Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho foi à Rússia, no dia 10, para apurar e combater violações aos direitos humanos no país. Posner entrevistou ativistas e membros da oposição para saber como os EUA poderiam ajudar de forma mais eficiente. A iniciativa faz parte da segunda fase da política de recomeço entre EUA e Rússia, que Posner chama de reset 2.0. Essa política foi criada pela administração Obama para melhorar a relação entre os dois países. Alguns avanços na área de segurança já foram obtidos. Os dois países assinaram e ratificaram o New START, acordo de redução de armamento nuclear, e negociaram o apoio russo à política dos EUA em relação ao Irã. Segundo o secretário, a violação dos direitos humanos na Rússia, no entanto, ainda continua a ser um dos entraves à implementação plena da política de reaproximação. Posner ressaltou que as instituições democráticas russas estão debilitadas e que os manifestantes favoráveis a liberdades civis, como o direito de associação, continuam a ser perseguidos. O analista do Carnegie Endowment for International Peace, Matthew Rojansky, declarou que o desrespeito aos direitos humanos na Rússia deve ser explorado pelo partido republicano na campanha eleitoral de 2012. A presidente do Comitê de Assuntos Externos da Câmara, Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), já pediu pela suspensão da reaproximação com Moscou como forma de pressionar o governo russo a melhorar a política de direitos humanos, cuja violação seria prejudicial aos interesses dos EUA.

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