Obama aumenta pressão por sanções contra o Irã

O presidente Obama anunciou, no dia 13, que considera novas sanções contra o Irã. Sem descartar o uso de todos os meios possíveis contra o país, Obama declarou que continuaria a mobilizar a comunidade internacional para tornar o Irã ainda mais isolado. O anúncio veio após o Departamento de Justiça acusar o governo iraniano de envolvimento em conspiração para matar o embaixador saudita nos EUA. Após a acusação, a administração Obama passou a pressionar inspetores nucleares da ONU pela liberação de novas informações confidenciais sobre envolvimento do Irã em projetos de armas nucleares. A divulgação dessas informações pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) permitiria aos EUA elevar o nível das atuais sanções, estendendo-as a transações feitas pelo Banco Central iraniano com qualquer outro país. Ainda, as sanções seriam estendidas às empresas de petróleo controladas pela Guarda Revolucionária Islâmica. Membros dessa força militar de elite, acusada pelos EUA de participar da conspiração, também atuam em setores econômicos do Irã, como as estatais de petróleo. A pressão sobre a AIEA ocorre em meio a dúvidas sobre a participação do Irã no plano para assassinar o embaixador, já que muitos analistas políticos têm dúvidas sobre a veracidade da acusação feita pelos EUA. Já o Congresso, que costuma dar apoio bipartidário às sanções, quer que o governo intensifique as sanções. No dia 16, o aiatolá iraniano Ali Khamenei, que nega a participação de seu governo no complô, declarou que qualquer medida inapropriada dos EUA terá retaliação.
Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais