O Departamento de Justiça acusou, no dia 11, dois iranianos de conspirarem para assassinar o embaixador saudita nos EUA, Adel al-Jubeir. Os acusados são Manssor Arbabsiar, naturalizado e residente dos EUA, e Gholam Shakuri, membro da Força Quds. Essa unidade de operações especiais da Guarda Revolucionária Iraniana fora apontada em relatório de 2010 do Departamento de Defesa como responsável por operações secretas de apoio ao terrorismo. Logo, a participação de Shakuri no plano contra o saudita embasaria o possível envolvimento do Irã. Os conspiradores teriam planejado contratar traficantes mexicanos para matar o embaixador em Washington. Sob as ordens de Shakuri e outros iranianos, Arbabsiar teria tido reuniões no México com um suposto integrante do cartel internacional de drogas Los Zetas. O integrante, que na verdade era um informante da Drug Enforcement Administration, agência do Departamento de Justiça para o controle de narcóticos, receberia US$ 1,5 milhão como pagamento pelo assassinato. Em agosto, Arbabsiar fez duas transferências no total de US$ 100 mil para uma conta bancária dos EUA como parte do pagamento para o informante. No dia 28 de setembro, Arbabsiar voou novamente para o México, onde sua entrada foi recusada a pedido dos EUA. No dia seguinte, o iraniano foi reembarcado para os EUA, sendo preso por agentes federais na escala no Aeroporto Internacional JFK em Nova Iorque. Durante o interrogatório, Arbabsiar teria confessado sua participação na conspiração e o envolvimento de Shakuri, que continua foragido.