Congresso aprova acordos de livre-comércio
Os acordos de livre-comércio com Coreia do Sul, Panamá e Colômbia foram aprovados pelo Congresso em 12 de outubro. Após meses de debate, a aprovação significa uma vitória política para Obama. Apesar de alguns democratas votarem contra os acordos, temendo a perda de empregos devido à competitividade externa, as votações nas duas Casas evidenciaram forte apoio bipartidário às propostas. O acordo com a Colômbia, altamente criticado por acusações de violações de direitos trabalhistas no país, foi aprovado na Câmara por 262 votos a favor e 167 contra, e no Senado por 66 a 33. Os outros acordos também tiveram apoio expressivo: na Câmara, o acordo com o Panamá teve 300 contra 129, e no Senado 77 contra 22; o acordo da Coreia do Sul teve 278 votos contra 151 na Câmara, e 83 contra 15 no Senado. Após as votações, Obama divulgou um comunicado elogiando a aprovação, que considera uma vitória para trabalhadores e negócios dos EUA. O presidente destacou o apoio bipartidário e a abertura de mercados que os acordos trarão, afirmando que eles dobrarão as exportações do país. Essa é a maior liberalização comercial desde o NAFTA; os três países comercializaram com os EUA mais de US$ 84 bilhões somente nos primeiros sete meses de 2011. Ainda assim, analistas classificaram a aprovação como uma vitória mais política do que econômica, em função do apoio bipartidário e do fortalecimento de relações com parceiros estratégicos. Em 2007, um estudo da Comissão de Comércio Internacional dos EUA previu impacto insignificante no desemprego e aumento de apenas 0,1% do PIB.