A proposta no Senado do Currency Exchange Rate Oversight Reform Act foi amplamente criticada pela China. A medida prevê retaliação à desvalorização intencional de moedas de outros países e é considerada como tentativa de punição ao yuan. A China reagiu à proposta afirmando que os Estados Unidos são culpados pela crise econômica, resultado da má gestão do país. Em comunicado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Ma Zhaoxu, afirmou que o projeto de lei é desculpa para uma guerra protecionista, viola as regras da OMC, e obstrui laços comerciais da China. Zhaoxu disse ainda que a cooperação comercial entre os dois países é mutuamente benéfica e que os EUA deveriam reviver sua economia olhando para dentro, e não culpando outros países. Ainda, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Shen Danyang, afirmou que a proposta prejudica os esforços para reacender a economia global. Arthur Kroeber, diretor de um instituto chinês de pesquisa econômica, disse que a China está fazendo o que todas as outras economias bem-sucedidas fizeram. Apesar das críticas, Pequim reiterou que está disposta à reconciliação. O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), disse estar ciente dos problemas derivados do câmbio chinês, mas que não acredita que a proposta seja a melhor maneira de corrigir o problema. Jay Carney, secretário de imprensa da Casa Branca, afirmou que a administração está revisando a medida para garantir que ela esteja de acordo com as leis internacionais. Já o presidente Obama não confirmou se pretende vetar a lei, embora concorde que a China manipula o comércio internacional.