O embaixador dos EUA na Síria, Robert Ford, foi alvo de protestos em Damasco, no dia 29. Ford foi abordado por cerca de cem manifestantes ao chegar a uma reunião com o líder da oposição síria, Hassan Adul-Azim. Os manifestantes, que apoiam o atual presidente Bashar al-Assad, tentaram invadir o prédio onde ocorreria a reunião, arrombando algumas portas. As forças sírias de segurança chegaram ao local somente uma hora após o início do ataque, obrigando funcionários locais a conterem a revolta. Os manifestantes atiraram tomates no embaixador e danificaram veículos da embaixada, embora ninguém tenha ficado ferido. A secretária de Estado Hillary Clinton considerou o ataque um ato injustificável. Clinton alegou que a reunião com Azim era apenas um encontro de negócios da embaixada e exigiu que o governo sírio forneça segurança aos diplomatas dos EUA, como estipula a lei internacional. Essa não é a primeira vez em que o embaixador sofre um ataque na Síria. Ford tem irritado Assad por suas críticas contundentes à dura repressão do governo sírio. Em agosto, o embaixador foi abordado por um grupo favorável ao governo após voltar de uma viagem inesperada a Jassem, centro dos protestos contra o presidente. Após o incidente em agosto, o governo sírio apresentou uma nota diplomática de protesto aos EUA, declarando que Ford não possuía autorização para fazer a viagem. Na época, o regime Assad incentivou os protestantes a atirarem ovos e pedras na embaixada dos EUA.