Republicanos questionam DOE sobre programa de energia limpa
O Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês) tem prazo até o dia 30 de setembro para aprovar 14 pedidos pendentes de garantias de empréstimos. Os pedidos, solicitados por empresas de energia limpa, somam US$ 9,3 bilhões. As verbas fazem parte da Seção 1705, programa de estímulos do DOE ligado ao American Recovery and Reinvestment Act de 2009. Os benefícios incluem, entre outras medidas, empréstimos e garantias de empréstimos para empresas do setor. A proximidade do fim do prazo aumentou as discussões sobre a capacidade do governo em avalizar os projetos. Três companhias de painéis solares beneficiárias desses estímulos decretaram falência em agosto, despertando dúvidas sobre a viabilidade de seus programas. Congressistas republicanos temem que, para não perder o prazo final, o DOE acelere a aprovação dos projetos sem analisá-los em profundidade. O presidente do Subcomitê de Supervisão e Investigações do Comitê de Comércio e Energia da Câmara, Cliff Stearns (R-FL), afirmou que a pressa pode levar o governo a beneficiar projetos com poucas chances de sucesso. Stearns também declarou que os fundos destinados ao programa deveriam permanecer nos cofres públicos a fim de reduzir o déficit federal. Em carta endereçada ao secretário de Energia Steven Chu, o presidente do Comitê, Fred Upton (R-MI), solicitou maiores informações sobre os projetos até o dia 23. Nesse dia, os executivos da Solyndra, uma das três empresas de energia limpa que decretaram falência, devem prestar depoimento no Congresso.