Membro do supercomitê defende setor de defesa

Em evento realizado por think tanks conservadores, no dia 8, o senador John Kyl (R-AZ) ameaçou abandonar o supercomitê encarregado de planejar novos cortes no orçamento federal. Kyl deixaria o grupo caso continuem sendo discutidas propostas de reduções na área de defesa. Para diminuir o déficit federal em US$ 1,2 trilhões, o supercomitê tem cogitado maiores reformas no orçamento militar. Caso o comitê especial não chegue a um acordo sobre como atingir a meta, medidas automáticas poderiam forçar uma redução de US$ 600 bilhões no orçamento de defesa até 2023. Como parte do acordo que elevou o limite da dívida pública em agosto, o Congresso aceitou cortar US$ 350 bilhões em despesas de defesa ao longo dos próximos dez anos. Para Kyl, qualquer valor acima deste limite seria inaceitável. O senador não é o único a se manifestar a favor do setor. Buck McKeon (R-CA) e Mac Thornberry (R-TX), membros do Comitê das Forças Armadas da Câmara, também alertaram para as consequências de cortes indiscriminados sobre o desempenho das forças armadas. Democratas do mesmo Comitê, como Adam Smith (D-WA) e Robert Andrews (D-NJ), criticaram a ameaça de Kyl, embora concordem que novos cortes levem à necessidade de reformulação da estratégia de segurança nacional. Apesar dessas manifestações contrárias, analistas creem que o Pentágono não escapará de sofrer novos cortes. Gastos com pessoal militar, planos de saúde e investimentos em novos programas de armas seriam os mais ameaçados.

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