Déficit comercial dos EUA diminui em julho
Segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio em 8 de setembro, o déficit comercial dos EUA diminuiu para US$44,8 bilhões em julho, o que significou uma redução de 13,1% em relação ao mês anterior. Os motivos que levaram a este resultado foram o aumento em 3,6% nas exportações, que atingiram US$ 178 bilhões, e uma ligeira diminuição nas importações de 0,2%, que somou US$ 222,8 bilhões. Os principais responsáveis pelo aumento das exportações foram os setores automotivo, aeronáutico e de bens de capital. A diminuição do preço do petróleo no mercado internacional impactou na balança, já que os gastos com importações do produto caíram para US$ 35,5 bilhões, 6% a menos do que em junho. Os dados foram positivos para a economia dos EUA, que sofre ultimamente com um crescimento abaixo do esperado e um elevado índice de desemprego. A diminuição do déficit comercial de julho, a maior queda em aproximadamente dois anos e meio, pode trazer esperanças de aceleração do crescimento econômico. No entanto, Paul Dales, economista sênior da consultoria Capital Economics, não acredita em grandes mudanças. Segundo Dales, mesmo que o déficit tenha diminuído e o aumento das exportações impulsione o crescimento de julho a setembro, a economia dos Estados Unidos deve continuar debilitada devido à lenta recuperação da economia global. Outro problema é o déficit comercial com a China. Em julho, o déficit aumentou 1,1%, atingindo a marca de US$ 27 bilhões, a maior desde setembro de 2010. Nos sete primeiros meses do ano, o déficit com a China permaneceu 10% superior em relação ao ano anterior.