O avanço dos rebeldes na Líbia levou políticos dos EUA a pedir aos prováveis futuros governantes líbios a extradição de Abdel Basset Ali al-Megrahi. Durante conferência em Paris para discutir o futuro da Líbia, no dia 1o., a secretária de Estado, Hillary Clinton, defendeu fortemente a sua extradição. Megrahi, ex-funcionário da inteligência líbia, foi um dos responsáveis pelo atentado ao avião da Panam, que caiu sobre a cidade escocesa de Lockerbie em 1988. Condenado a 27 anos de prisão na Escócia por causar a morte de 259 pessoas, das quais 189 cidadãos dos EUA, Megrahi foi libertado em 2009 para voltar a Líbia por sofrer de uma doença terminal. A questão promete ser um problema entre Washington e qualquer governo que venha a se instalar em Trípoli. O pedido de extradição se deve, em grande parte, pelo fato de que o Departamento de Justiça e o FBI mantêm aberta a investigação contra o terrorista. O pré-candidato republicano à presidência Mitt Romney e a representante Nita Lowey (D-NY) pediram ao Conselho Nacional de Transição (CNT) que ajudem no cumprimento da justiça. O senador Frank Lautenberg (D-NJ), em carta à secretária de Estado Hillary Clinton, sugeriu que Muammar al-Gaddafi também seja acusado pelo atentado. No entanto, o embaixador da Líbia nos EUA e representante do CNT, Ali Aujali, afirmou que a discussão é prematura diante da indefinição política no país.