EUA impõem novas sanções à Síria

A administração Obama impôs novas sanções à Síria no último dia 10. O Departamento do Tesouro congelou ativos da empresa de telefonia Syriatel e do Banco Comercial da Síria nos EUA. O Tesouro também proibiu a manutenção de relações comerciais de companhias dos EUA com as duas instituições sírias. A Syriatel, a maior operadora de telefonia celular do país, foi banida por estar envolvida em esquema de corrupção do governo de Bashar al-Assad. A empresa é controlada pelo primo do presidente, Rami Makhulf, que é um dos integrantes mais corruptos do governo, segundo o subsecretário de terrorismo e inteligência financeira do Departamento do Tesouro. Já o Banco Comercial da Síria, o maior do país, é acusado de prover serviços financeiros a instituições sírias e norte-coreanas acusadas de envolvimento com proliferação de armas de destruição em massa. Acredita-se que as novas sanções ao banco possam encorajar os europeus, maiores consumidores do petróleo sírio, a bloquear as transações com o banco. O embargo europeu prejudicaria as exportações da Síria, o que ajudaria a pressionar pela saída de Assad. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que os EUA continuarão a pressionar por meio de sanções econômicas e de outras medidas. A administração Obama deve pedir, nos próximos dias, a saída do presidente sírio. O pedido oficial deve estimular países árabes e europeus, que têm maior influência sobre a Síria, a se aliarem contra Assad. Além disso, os EUA pretendem persuadir empresários a abandoná-lo, pressionando de maneira mais eficaz o presidente.

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