Energia e Meio Ambiente

Obama e setor automotivo divergem sobre normas de eficiência

O governo dos EUA e a indústria automobilística vêm divergindo sobre normas para aumento de eficiência dos carros fabricados no país. A proposta do governo é de que as indústrias aumentem a autonomia dos veículos para uma média de 24 km por litro de gasolina até 2025, o dobro da atual. O projeto também envolve a produção de carros elétricos e híbridos. Em 2009, as montadoras concordaram com a mudança nos padrões de eficiência proposta pelo governo. Pelos acordos, as indústrias fabricarão veículos mais eficientes a partir de 2012, de forma a atingir eficiência média de 15 km por litro até 2016. Na ocasião, o acordo foi possível porque o setor passava por dificuldades, estando mais propenso a aceitar as diretrizes do governo. Duas grandes indústrias, Chrysler e General Motors, beiravam a falência e outras sofriam graves apertos financeiros. No cenário atual, as indústrias estão mais fortalecidas, relutando em concordar com a ampliação do programa. As empresas dizem ser tecnicamente possível alcançar os novos padrões, mas alertam que o projeto custaria bilhões de dólares e colocam em dúvida a aceitação pelos consumidores de carros menores, mais leves e, em alguns casos, mais caros. As companhias defendem mudanças mais graduais, incentivos fiscais para a adoção de novas tecnologias e combustíveis, além de garantias de que o governo irá ajudar na construção de estações de energia para carregar carros elétricos e híbridos. Os EUA têm os veículos menos eficientes em comparação com a Europa, a China e o Japão, o que se reflete, em parte, na sua condição de maior consumidor mundial de petróleo.

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