Administração marca novo prazo para acordo da dívida

Com a divergência entre os partidos sobre um pacote de cortes de gastos em troca do aumento do limite da dívida, a administração Obama definiu o dia 22 de julho como nova data limite para um acordo. O prazo anterior vencia em 4 de julho, mas mesmo com o Congresso cancelando o recesso do feriado, não houve avanço nas negociações. A estagnação é resultado da insistência republicana em não aceitar qualquer aumento de receita. O objetivo original dos partidos – um acordo de US$ 4 trilhões em cortes nos próximos dez anos – parece difícil de ser atingido até 2 de agosto, quando o país esgota os recursos disponíveis para continuar honrando seus compromissos. Um membro da comissão fiscal de Obama sugeriu que uma proposta mais realista seria estabelecer cortes de US$ 2 trilhões antes dessa data, com negociações posteriores para maiores reduções vinculadas ao aumento do limite da dívida. Nesta semana, a administração se dispôs a cortar US$ 340 bilhões em dez anos dos programas Medicare e Medicaid, caso os republicanos mostrem-se mais receptivos ao aumento de receitas. Segundo funcionários da administração, os ajustes devem ocorrer em hospitais e instalações de enfermagem, sem afetar os beneficiários do programa. As próximas semanas serão críticas para a questão; se nenhum compromisso for alcançado, o Congresso será obrigado a aprovar um aumento do limite da dívida no curto prazo ou arriscar um provável colapso do mercado financeiro no início de agosto. O presidente Obama, que agora lidera as negociações, convidou líderes do Congresso para discutir novas propostas ainda esta semana.

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