Disputas por redistritamento agitam estados
Após o censo de 2010, os estados deram início aos processos de redistribuição dos distritos eleitorais, também conhecido como redistritamento. Pela Constituição, o censo e o redistritamento devem ocorrer a cada dez anos, e normalmente causam impactos na divisão de assentos na Câmara de Representantes. Como o redistritamento é conduzido no nível estadual, o contexto atual é favorável aos republicanos dadas as vitórias do partido em vários estados importantes nas últimas eleições. As propostas de novos mapas eleitorais para os estados da Filadélfia, Pensilvânia, Texas, Michigan e Minnesota favorecem candidatos republicanos nas disputas eleitorais, seja consolidando constituintes conservadoras em determinados distritos ou obrigando candidatos democratas a competir entre si nos novos distritos. Nos estados de Illinois e da Califórnia, os democratas ainda tentam minimizar suas perdas. Em Illinois, uma configuração de distritos que pode resultar em até cinco assentos extras ao partido. Na Califórnia, uma comissão não-partidária propôs um mapa que acabaria com distritos republicanos. O novo mapa do estado tornaria mais incerto o resultado das eleições ao colocar membros dos dois partidos em risco, embora haja uma tendência de ganho de cadeiras para os democratas. Em geral, republicanos adotaram a estratégia de manter os assentos conquistados nas históricas vitórias de 2010. Democratas tentam contra-atacar disputando as vagas republicanas nos estados que votaram em Obama nas últimas eleições presidenciais.